Deus ouve o choro das crianças
Gen., 21:17
O CEI Governador Eduardo Henrique Accioly Campos, está localizado na região Norte do Município de Campinas. Historicamente, a região conhecida como ‘Amarais’ está ligada a lutas e mobilizações sociais importantes e ricas para a história da cidade.. Como na maioria das grandes áreas metropolitanas a maior parte da população que compõe a região onde a escola está situada é de migrantes, vindos do Nordeste, Minas gerais e outras regiões do Estado de São Paulo. O bairro está instalado entre a Rodovia D. Pedro I e o acesso ao Bairro Matão. A Unidade Educacional foi inaugurada no dia 11 de abril de 2015 com a finalidade de atender crianças da Educação Infantil na faixa etária de 0 a 5 anos e 11 meses. Além do Bairro Vila Esperança, a unidade recebe crianças dos bairros vizinhos, como Jardim São Marcos, Santa Mônica, Jardim Campineiro e San Martin que há muito tempo esperavam investimentos que gerassem vagas para a Educação Infantil.
O CEI Gov. Eduardo Henrique Accioly Campos está localizado à Rua: André Grabóis, S/N, Vila Esperança em Campinas no Estado de São Paulo CEP: 13082-601
Horário de Funcionamento: 7h às 18h
A capacidade do CEI Gov. Eduardo H. A. Campos é para atender 326 crianças de 0 a 5 anos e 11 meses.O entorno da Unidade está urbanizado, asfaltado, contendo espaço de lazer com teatro, quadras, rampas de skate, parque infantil, posto de saúde e comércio. Atualmente o bairro conta com iluminação e rede de esgoto e está em constante mudanças significativas para acolher a comunidade.
Constituída por uma comunidade de baixa renda, a região apresenta os desafios sociais próprios de áreas com tais características, como, o subemprego e o desemprego, com todas as suas consequências sociais negativas. Em contrapartida encontramos aqui uma população disposta a contribuir com o desenvolvimento da escola.
O CEI Gov. Eduardo Henrique Accioly Campos está localizado à Rua: André Grabóis, S/N, Vila Esperança em Campinas no Estado de São Paulo CEP: 13082-601
Horário de Funcionamento: 7h às 18h
A capacidade do CEI Gov. Eduardo H. A. Campos é para atender 326 crianças de 0 a 5 anos e 11 meses.O entorno da Unidade está urbanizado, asfaltado, contendo espaço de lazer com teatro, quadras, rampas de skate, parque infantil, posto de saúde e comércio. Atualmente o bairro conta com iluminação e rede de esgoto e está em constante mudanças significativas para acolher a comunidade.
Constituída por uma comunidade de baixa renda, a região apresenta os desafios sociais próprios de áreas com tais características, como, o subemprego e o desemprego, com todas as suas consequências sociais negativas. Em contrapartida encontramos aqui uma população disposta a contribuir com o desenvolvimento da escola.
As famílias atendidas pelo CEI sinalizam que uma das melhorias que mais impactou a comunidade foi a construção e inauguração da escola, a urbanização e pavimentação do bairro, obras realizadas pela a Prefeitura Municipal de Campinas, visto que a grande maioria das famílias desejavam ter vagas para atendimento das crianças em uma creche próxima à sua residência. O CEI Eduardo Campos veio então para garantir às crianças esse direito, e proporcionar aos seus pais e familiares a possibilidade de poder acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.
Guarda Municipal de Campinas e Centro Educacional Unificado (CEU)
O CEI tem uma relação de parceria com a rede Intersetorial Amarais, grupo composto por diversos representantes dos setores públicos da região (Saúde, Educação, Assistência Social e líderes da comunidade), na busca de articulação, conhecimento, ações coletivas e tomadas de decisão visando a garantia de direitos de toda a comunidade. Compreendemos essa rede como potente para a ação coletiva permitindo a participação de todos na busca de integração das ações dos diversos grupos e setores sociais. Na parceria com os Centros de Saúde do São Marcos e Santa Mônica, o CEI busca desenvolver ações de prevenção e saúde às crianças e comunidade. A Guarda Municipal também é um dos mecanismos de apoio às necessidades surgidas no cotidiano escolar por meio de visitas periódicas à unidade. E o Centro Educacional Unificado (CEU), espaço coletivo da comunidade contendo teatro, quadras, pistas de skate, sendo este um espaço compartilhado pelas crianças do CEI e suas famílias em diferentes momentos.
Previdente Treinamentos
Compreende-se que o espaço da formação dos profissionais constitui-se como um momento privilegiado, onde se deve estar voltado para a discussão e conhecimento de temas e assuntos que representam desafios ao trabalho pedagógico no cotidiano das relações entre profissionais, crianças e famílias. Estes estudos têm propiciado discussões sobre as diferentes concepções de criança, de infância e de educação infantil, contribuindo assim para o crescimento de toda equipe educacional. Assim, a formação continuada configura-se em um espaço de aprendizagem, trocas e debates, onde cada profissional pode contribuir sobre o fazer pedagógico e construir novos conhecimentos e modos de ensino-aprendizagem, pensando na criança como centro de sua ação.
A proposta curricular da unidade está baseada na prática de Reggio Emilia, que tem como propulsor o pedagogo Lóris Malaguzzi, que propõe à escola reflexões acerca da criança como sujeito pensante, protagonista de seu conhecimento e trazendo propostas de resgate da infância, utilizando para isto a “Pedagogia da Escuta”.
Desta maneira, a instituição compreende que o universo infantil como um todo, converge para que as aprendizagens necessárias aconteçam, proporcionando as crianças vivências que envolvam as múltiplas linguagens (Corporal, musical, plástica, matemática, oral e escrita) o que possibilita a elas estabelecer relações, levantar hipóteses e confrontar ideias.
Baseada nesta proposta, o CEI realiza ao longo do ano diversos eventos pedagógicos e abre as portas para receber as famílias para compartilhar, vivenciar e experimentar o cotidiano escolar junto às crianças, proporcionando momentos de interação e trocas entre família e escola.
“A criança é feita de cem.
A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.”
Loris malaguzzi
Os Campos de Experiência são os arranjos curriculares que acolhem as situaçòes e experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, possibilitando que elas aprendam e se desenvolvam. Eles enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver e buscam garantir os direitos de aprendizagem dos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas, tendo como objetivo o desenvolvimento integral destas, ou seja, o conhecimento vem com a experiência que cada criança viverá no ambiente e no cotidiano escolar. Considerando esses saberes e conhecimentos, a prática pedagógica do CEI Gov.Eduardo Campos se organiza da seguinte forma:
“É na primeira infância, convivendo com seus pares, que as crianças pequenas começam a constituir um modo próprio de ser, sentir e pensar, além de conceber a construção da identidade, da subjetividade, das relações, das relações interpessoais, da sensação de pertencimento a um grupo.”
O corpo é uma das formas da criança expressar a sua individualidade, reconhecer a si mesma e perceber as coisas que a cerca. As vivências corporais favorecem a aprendizagem, uma vez que por meio das quais pode-se experimentar sensações e explorar o movimento e o limite do corpo e do espaço adquirindo um saber concreto de maneira significativa para as crianças.
A criança é um sujeito que está sempre ativo em suas relações e interações e a partir disso, interage com o mundo e dá significado à este, tornando a aprendizagem uma forma de dar sentido às suas experiências e vivências, colocando seu pensamento, imaginação e ação em potencial de desenvolvimento.
Os sentidos permitem que a criança pequena aprenda e se construa, que seus traços componham sua história e dê cores ao seu universo, transformando tudo isso em aprendizagem. a Escola preza por criar este espaço onde as crianças utilizem todos estes elementos com ludicidade e vivenciem novas descobertas.
Os espaços são construídos e constituídos de maneira que a criança possa interagir e transformar o meio que a cerca, possibilitando a a experiência entre a criança e o ambiente em que está seja modificado.
“[…] uma experiência é sempre o que é por causa
de uma transação acontecendo entre um indivíduo e o
que, no momento, constitui seu ambiente.”
DEWEY, 2010.
O espaço é um lugar onde as crianças podem brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes, então nessa perspectiva torna-se necessário oferecer um ambiente acolhedor e prazeroso, que seja organizado de acordo com a faixa etária das crianças, na intencionalidade de proporcionar desafios cognitivos e motores que as farão avançar no desenvolvimento de suas potencialidades. As crianças nestes espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilitam descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.
“Valorizamos o espaço devido ao seu poder de organizar, de promover relacionamentos agradáveis entre as pessoas de diferentes idades, de criar um ambiente atraente, de oferecer mudanças, de promover escolhas e atividades, e a seu potencial para iniciar toda a espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva (…)” MALAGUZZI, 1999.
Na sala de aula, foi criado um espaço com diversos materiais não convencionais, com a proposta de que as crianças descobrem novas possibilidades a partir deles.
Utilizamos tulês e tecidos transparentes, permitindo que observem através de suas transparências, similaridades e diferenças.
Além de todas as demais funções que a sala de aula tem o longo da rotina do cotidiano escolar (rodas, atividades, brincadeiras, descanso e etc), é possível modificar este espaço ressignificando-o.
“Quanto maior for a consciência das nossas práticas pedagógicas, maior a nossa possibilidade de mudar por meio da construção de um novo espaço, no qual um discurso ou contradiscurso alternativo pode ser estabelecido para produzir nova prática” DAHLBERG, MOSS e PENCE, 2003.
Exposição de quadros organizada pelos educadores para propiciar a vivência de ‘exposição de artes’ na escola.
As crianças caminham e observam tudo com grande encantamento, deslumbradas com esta novidade proposta a partir da modificação de um ambiente escolar.
Apreciando o quadro, sentindo sua textura, formato e material.
O objetivo da exposição foi despertar nas crianças o gosto pela pintura e pelas obras de arte.
Um mesmo espaço modificado nos proporciona outras possibilidades e novas experiências. Isso foi o que aconteceu em nosso corredor gramado, na lateral de nossa escola.
As possibilidades de interação com os objetos contidos no espaço são muitas e ampliam as interações entre os pares. As materialidades disponibilizadas ali são desde tecidos, penas, folhas, acrílico, elástico, metais, ampliando o conhecimento de mundo dos sujeitos escolares.
Sentir, se relacionar, apreciar, testar hipótesis, descobrir movimentos, entre tantas outras possibilidades que um espaço planejado pode criar aos seus protagonistas são experimentados.
Aqui está nossa “Casinha de boneca”, transformada em um outro ambiente.
A construção desse espaço foi minuciosamente pensada para potencializar as descobertas das crianças, a inventividade em meio aos elementos oferecidos, bem como que fosse prazeroso e atrativo, tudo isso por meio dos seus sentidos e sensaçòes.
Estímulos como sachês com diferentes odores para aguçar o olfato (chás, temperos, talco, essências, etc). no chão, a oposição entre o macio (presente na farinha de fubá) e o áspero (das lixas), espelhos para ver a própria imagem e interagir com os amigos e o som de músicas que apresentavam diferentes ritmos e sonoridades.
Panos com transparência e de diferentes cores, um quadro abstrato de isopor colorido com palitos e bolinhas de isopor pintadas para que as crianças pudessem fazer intervenções e observações visuais.
Os solários das salas são espaços que permitem muitas ações e modificações.
Aqui o lugar ganhou faixas longas de tecidos em cores diversificadas, formando uma meia tenda vazada;
O chão foi forrado por colchonetes e o playground com circuito espumado foi disponibilizado para que os bebês explorassem seus movimentos em um ambiente aconchegante e estimulante.
Além disto, foram colocados pneus no chão e penduradas
garrafas sensoriais nas janelas, aumentando as possibilidades das crianças.
A alimentação é parte importante na rotina escolar. Por este motivo temos investido tempo e ações para que a refeição também seja um momento educativo, que agregue conhecimentos e proporcione novas experiências. Trabalhamos com a pirâmide alimentar junto às crianças e buscamos educá-las da importância de uma alimentação saudável. Além disso, temos apresentado por meio de uma cesta com os alimentos in natura preparada pela equipe da cozinha e possibilitado que os pequenos conheçam os alimentos como são anteriormente ao seu cozimento. Incentivamos a autonomia nos momentos de refeições e prestamos o auxílio quando necessário. Respeitamos o tempo e as peculiaridades das crianças, buscando estratégias para que experimentem e englobem ao seu cardápio pessoal novos alimentos.
“A cozinha surge como um espaço potente de experiências, em que a criança circula e relaciona-se com os processos ritualísticos da alimentação, podendo conhecer e se encantar pela comida, seus ciclos, suas formas, cores e odores. Pode, enfim, descobrir a beleza que habita as práticas de alimentação e dar valor à comida de verdade“.
Carolina Prestes
Realizamos a cada bimestre a comemoração de aniversário de todas as crianças matriculadas na unidade escolar. Essa celebração é compreendida como proposta educativo-afetiva, de caráter formativo e ético, com objetivo de fortalecer os vínculos existentes entre criança-criança e criança-adulto, possibilitando as lembranças afetivas vivenciadas neste ambiente. Acreditamos que a busca do resgate por essa data na vida de cada criança deixam marcas positivas em suas memórias.
A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo, sendo elas, o senso crítico, a sensibilidade, a criatividade e as emoções. Estas atitudes estão intrinsecamente ligadas a vida do ser humano, necessitando ser ludicamente introduzida ao cotidiano da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma. O contato com a cultura por meio de peças teatrais, a auto expressão da criança, possibilita e estimula o exercício de suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginações. Cabe aos educadores resgatar o “faz de conta” no conteúdo teatral, a imaginação e a criatividade na qual serão as ferramentas principais para trabalhar a expressividade cênica. Imitar, criar, ensinar, imaginar são composições do nosso momento cultural, que desenvolve na prática a auto expressão da criança que contribuirá para sua formação.
Inclusão significa acolher todas as pessoas, sem exceção, independentemente de classe social, cor ou condições físicas e psicológicas. Quando se trata de um projeto de inclusão deve-se incluir toda comunidade escolar. Desta forma, um projeto inclusivo é aquele que respeita todas as diferenças e diversidades e se adapta conforme as necessidades surjam ao longo do período. Ou seja, o atendimento na Educação Especial tem o objetivo de romper barreiras, respeitar as diferenças e oportunizar uma aprendizagem significativa. Aqui a Professora está fazendo a contação de história “Esta é Silvia” de autoria de Jeanne Willians, que conta sobre uma menina que se diverte, brinca e interage e faz tudo isso sendo cadeirante, buscando assim, quebrar preconceitos e trazer que todos são iguais.
Somente os processos participativos produzem um significado concreto e duradouro no desenvolvimento social e individual das crianças. A parceria entre escola e família se efetivou através de uma intervenção planejada e consciente, onde a escola criou espaços de reflexão e experiências de vida, estabelecendo a aproximação entre essas duas Instituições.
“A ênfase é colocada em vê-las com sujeitos únicos com direitos, em vez de simplesmente com necessidades. Elas têm potencial, plasticidade, desejo de crescer, curiosidades, capacidade de maravilharem-se e de relacionarem-se com outras pessoas e de comunicarem-se.” RINALDI, 1999.
A parceria entre a família e escola é essencial para a formação das crianças. Quando os pais são presentes e a escola faz o possível para fortalecer esses vínculos, quem ganha são os pequenos. Reconhecemos que as famílias são nossas parceiras na educação, e por isso consideramos importante trazê-las para dentro da escola. Sendo assim, a família e a escola são duas instituições fundamentais para a construção de uma sociedade democrática e cidadã.
Anualmente a escola é organizada e aberta para mostrar ao público em geral àquilo que foi trabalhado ao longo do ano, conhecida como EXPONAVE, com exposições de todo o material produzido pelas crianças . Este é um momento muito especial no contexto escolar, pois as crianças aguardam com ansiedade por compartilharem com suas famílias o que fizeram, trazendo de forma visual as explicações para os diversos contextos de aprendizagem que percorreram individualmente e coletivamente.
A Festa de Encerramento é um momento único, que partilha momentos de alegria e emoção. As apresentações trazem músicas de diversos momentos da história, despertando consigo memórias de todo o ano, das amizades e vínculos, das pessoas que fazem parte de toda a trajetória de cada criança neste percurso do ano letivo, além de evidenciar a parceria formada pela família e a escola.
A documentação pedagógica tem sido apresentada como elemento necessário à melhoria do trabalho pedagógico. Registrar acontecimentos, fotografar situações do cotidiano, selecionar produções das crianças e com elas construir memória sobre uma experiência têm sido práticas cada vez mais frequentes na unidade escolar. O objetivo dessa forma de documentação é compartilhar observações e reflexões tecidas em especial a partir da atividades realizadas, portanto, buscamos através desses painéis de fotos, comunicar a todos os sujeitos escolares aquilo que acontece no cotidiano da escola.
Ajude a proporcionar às crianças uma educação de qualidade e segurança de princípios e valores
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